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Como escolher o anticoncepcional ideal?

  • Foto do escritor: Dra Júlia Cargnin
    Dra Júlia Cargnin
  • 24 de jul.
  • 2 min de leitura
Como escolher o anticoncepcional ideal?

Segundo a FEBRASGO cerca de 80% das brasileiras em idade fértil utilizam algum método anticoncepcional, mas muitas desconhecem outras opções ou usam métodos inadequados.


Conhecer a variedade de métodos existentes é o primeiro passo para a tomada dessa decisão. Cada mulher vive uma realidade única — e o que é adequado para uma pode não funcionar na rotina de outra mulher. Ter acesso à informação de qualidade e contar com orientação profissional faz toda a diferença.


Começamos esta escolha entendendo o que é um anticoncepcional e como ele atua no organismo. A anticoncepção visa prevenir gravidez indesejada, permitir o planejamento reprodutivo e, para isso, existem diferentes métodos. De forma geral, os métodos hormonais são os mais populares, como exemplo as pílulas combinadas, e atuam inibindo a ovulação, ou seja, impedem que o óvulo seja liberado pelos ovários e, dessa forma, não ocorre a fecundação. 


Mas a indicação de alguns produtos criados com fins de contraceptivos podem ir além: podem ser indicados no manejo de cólicas intensas, fluxo menstrual aumentado, acne hormonal, auxílio no tratamento da síndrome dos ovários policísticos e endometriose. A escolha, portanto, deve levar em conta os possíveis benefícios e as contraindicações.


As preferências pessoais e o estilo de vida influenciam diretamente na adaptação ao método. Mulheres que conseguem manter uma rotina regular podem usar pílulas com facilidade. Já aquelas que buscam praticidade podem se beneficiar de métodos de longa duração, como o DIU (hormonal ou de cobre) ou o implante subcutâneo, que oferecem eficácia por anos com pouca necessidade de intervenção. Outras opções que oferecem certa comodidade de uso são as injeções mensais, o adesivo transdérmico e o anel vaginal.


A história clínica da paciente deve ser considerada cuidadosamente. Condições como hipertensão, enxaqueca com aura, histórico de trombose ou o período de amamentação podem contra indicar métodos combinados com estrogênio. Nestes casos, as alternativas mais seguras são os métodos à base de progesterona ou não hormonais.


Vale lembrar que essa escolha não é definitiva. Mudanças hormonais, novos relacionamentos, planos de maternidade, variações na rotina ou na saúde exigem reavaliações periódicas. O método ideal hoje pode não ser o mais indicado daqui a alguns anos — e isso é natural.


Então, como tomar essa decisão de forma segura?


A resposta está na avaliação individualizada feita com uma ginecologista. A decisão compartilhada garante mais segurança, respeita os aspectos clínicos e aumenta a chance de sucesso no uso do método escolhido.


Se você está em dúvida sobre qual caminho seguir, agende uma consulta. Com informação, orientação e um olhar atento para a sua realidade, é possível escolher o anticoncepcional ideal com mais tranquilidade e segurança.

 
 
 

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© 2025 Por Dra. Julia Cargnin.

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