Quando procurar um especialista em Uroginecologia?
- Dra Júlia Cargnin
- 10 de jul.
- 2 min de leitura

Você já ouviu falar em Uroginecologia? Trata-se de uma área da Ginecologia voltada ao cuidado da saúde íntima e urinária da mulher, especialmente os casos de perda involuntária de urina, sensação de peso na região íntima, dor pélvica, entre outras alterações que comprometem o bem-estar e a saúde pélvica. Muitas mulheres convivem com esses sintomas e não sabem que existe um profissional específico para cuidá-las.
Mas afinal, quando se deve procurar um uroginecologista?
O que o Uroginecologia trata?
A Uroginecologia é uma área de atuação médica que reúne conhecimentos da Ginecologia e da Urologia, com foco em:
● Incontinência urinária (perda involuntária de urina)
● Prolapso de órgãos pélvicos (quando o útero, bexiga ou reto “descem” pela vagina)
● Infecções urinárias de repetição
● Dor pélvica crônica
● Dificuldades para urinar ou evacuar
● Síndrome da bexiga hiperativa (vontade urgente e frequente de urinar, inclusive à noite).
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 45% das mulheres acima dos 40 anos convivem com algum grau de incontinência urinária — e muitas delas demoram anos para procurar ajuda, acreditando que “é normal com a idade” ou por vergonha de conversar sobre o assunto.
Então, quando é hora de procurar um Uroginecologista?
Você deve agendar uma avaliação com um profissional dessa área se apresentar:
● Percebe perda de urina ao tossir, espirrar, correr ou carregar peso;
● Sente que precisa ir ao banheiro com muita frequência, inclusive à noite;
● Sente dor ou pressão na região pélvica;
● Nota uma “bolinha” ou sensação de algo saindo pela vagina;
● Tem infecções urinárias frequentes;
● Está no climatério ou pós-menopausa e sente que algo mudou na sua saúde urinária ou vaginal.
Esses sintomas podem impactar não só a saúde física, mas também a autoestima, a vida sexual e as relações sociais.
Mas tem tratamento!
São protocolos modernos, individualizados, seguros, com boa eficácia e respaldo científico, que incluem:
● Fisioterapia pélvica
● Mudanças comportamentais e orientações personalizadas
● Tratamentos hormonais locais e medicamentos orais, quando indicados
● Uso de pessários
● Terapias regenerativas e procedimentos minimamente invasivos
● Cirurgias corretivas e reconstrutivas em casos mais avançados
O mais importante é entender que você não precisa conviver com o desconforto. Existem soluções, e o primeiro passo é procurar o especialista certo.
Se identificou com algum desses sintomas? Agende uma consulta e dê o primeiro passo rumo a uma vida mais leve!
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