O que fazer quando o emagrecimento leva a flacidez íntima?
- Dra Júlia Cargnin
- 25 de abr.
- 2 min de leitura

A perda de peso saudável, baseada em alimentação equilibrada e atividade física, é o objetivo de muitas pessoas. No entanto, o uso crescente de medicamentos como a semaglutida (Ozempic) e a tirzepatida (Mounjaro) tem acelerado o emagrecimento de forma intensa. Um dos efeitos colaterais que pode surgir nesse processo é a flacidez da pele em várias regiões do corpo, inclusive na área íntima.
A flacidez da vulva pode ocorrer não apenas pela perda de peso, mas também pelo envelhecimento natural, alterações hormonais, partos e fatores genéticos. Com a redução significativa do volume de gordura corporal, os tecidos da vulva e dos pequenos lábios podem perder tônus e elasticidade, afetando não apenas a estética, mas também o bem-estar e a autoestima.
A boa notícia é que hoje existem alternativas seguras e eficazes para tratar essa condição. O fortalecimento da musculatura íntima e a adoção de tecnologias modernas permitem restaurar a firmeza e o volume da região, melhorando tanto o aspecto estético quanto a funcionalidade.
Entre os tratamentos disponíveis, destacam-se:
Fortalecimento do Assoalho Pélvico: exercícios específicos que melhoram a sustentação dos tecidos íntimos, contribuindo para a recuperação do tônus local.
Laser Íntimo: tecnologia que estimula a produção de colágeno e devolve a hidratação dos tecidos, tanto da mucosa vaginal quanto da pele da vulva, promovendo mais firmeza e vitalidade.
Preenchimento com Ácido Hialurônico: procedimento minimamente invasivo que restaura o volume dos grandes lábios, proporcionando um aspecto mais jovem e firme, com resultados rápidos e seguros.
Cada corpo é único, e a escolha do melhor tratamento depende de uma avaliação médica individualizada. Além disso, buscar o emagrecimento com acompanhamento profissional pode minimizar os efeitos da flacidez, favorecendo uma adaptação mais saudável da pele às mudanças corporais.
Se a flacidez íntima já é uma realidade para você, saiba que existem soluções seguras para resgatar sua autoestima e qualidade de vida. Procure orientação especializada e descubra a melhor abordagem para o seu caso.
Por: Dra. Julia Cargnin | Ginecologista l CRM-GO 23.738 | RQE 12.536
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